domingo, 31 de março de 2013

Com a Palavra por Diogo Bueno Edição Especial


Reunion 
direto do túnel do tempo
 por Diogo Bueno





     A história de seis amigos e o que ocorreu em suas vidas ao longo de vinte anos é o mote principal da série Reunion (Reunião). Cada episódio corresponde a um ano de suas vidas, começando a partir de 1986 durante a graduação dos jovens na cidade de Bedford, Nova York. Cada capítulo também intercede com os momentos atuais dos amigos, quando um detetive investiga a morte de um deles no dia da reunião de 20 anos de graduação, em 2006.


     O mistério do assassino e da vítima é a grande chave desse seriado que traz seis iniciantes atores nos papéis centrais e um enredo magnífico capaz de prender o telespectador até o fim. Reunion inovou o conceito das séries de televisão ao mostrar a vida de seis amigos no período de 20 anos - e tudo isso em apenas uma temporada. Misturando drama e suspense, o seriado conta as histórias de amores, perdas, casamentos, mortes, triunfos, escândalos, decepções, esperança e sonhos desses amigos de 18 anos - e a realidade que marca a vida deles duas décadas mais tarde.





     Garoto pobre e trabalhador Will Malloy (Will Estes) é o melhor amigo de Craig Brewster (Sean Faris). Ele é apaixonado por Samantha Carlton (Alexa Davalos), namorada de seu amigo. Os dois tiveram um breve romance que resultou em uma gravidez indesejada. Em um primeiro momento Sam conta ao rapaz, mas logo em seguida desmente o fato. Por se sentir mal pela traição ao amigo Will assume a culpa em um acidente que na realidade foi provocado por Craig e vai para a prisão saindo nove meses depois por bom comportamento. Após sair da penitenciária Westchester County, Will vai trabalhar com Russell Brewster (Gregory Harrison), pai de Craig como recompensa pelo ato de bondade do garoto em livrar o jovem Brewster da prisão. Ao subornar um agente da Agência Ambiental de Nova York, Will é obrigado a espionar o pai de Craig para o FBI. Desde que descobriu estar gravida de Will, Sam logo cogitou um aborto. A bela rompe com Craig e vai cursar medicina em Londres onde dá à luz a uma menina que depois entrega para adoção. As complicações do parto impedem Sam de ser mãe novamente.





     Carla Noll (Chyler Leigh) é a melhor amiga de Sam. Nutre uma paixão secreta pelo amigo Aaron Trumbull (Dave Annable), mas o rapaz só tem olhos para a bela Jenna Moretti (Amanda Righetti). Carla vai para Londres com Samantha estudar fotografia. De volta à Nova York, trabalha como babá na casa dos pais que adotaram a filha de Sam para ajudar a amiga a se reaproximar da pequena Amy. Envolve-se com Paul (George Newbern) pai adotivo de Amy, mas acaba sofrendo com a violência do parceiro.





     Nerd e meio bobo quando o assunto é mulheres Aaron é apaixonado inicialmente por Jenna. Cansado de ser chutado diversas vezes pela bela, Aaron vai para Seattle onde trabalha num bar. Lá ele conhece Heather (Pascale Hutton), sua colega de trabalho. Os dois têm um breve romance. Um ano depois volta para Nova York onde finalmente percebe o amor de Carla, porém ficam apenas uma noite. Em seguida o jovem rapaz parte para Praga onde conhece Pascale (Wendy Glenn), mulher com quem viria a ter duas filhas. Jenna é popular e liberal, tem casos frequentes com várias pessoas. Dá uma chance a Aaron mesmo sabendo que não o amava. Quando a relação chega ao fim à bela resolve ir atrás de seu sonho de se tornar uma atriz de Hollywood. Vai para Nova York em busca de seus ideais e lá começa a aparecer em clipes do Van Halen e em alguns filmes. Tem uma relação bastante complicada com sua mãe que parece sempre querer competir e menosprezar a própria filha.




     Sam participa da vida de Amy com a ajuda de Carla e se casa com Craig. Russell descobre a traição de Will e vai para a cadeia por corrupção. Nesse momento da história Will e Craig já não são mais amigos. Sam se entristece ao ver Amy chamando a amiga de mãe. Carla descobre que Meghan (Camille Sullivan), primeira mulher de Paul também sofria maus tratos. Enquanto Will decide ir para o Kuwait.


     Neste ponto da história Jenna já é uma atriz de sucesso e no meio de tanto glamour descobre que sua mãe está doente com o vírus da AIDS. Depois de uma belíssima reconciliação, Jenna vê sua mãe, Brenda (Kate Vernon) morrer no leito de um hospital. Craig e Aaron viram sócios em um projeto que envolve a internet. Sam consegue engravidar novamente, mas desta vez o filho é de Craig. Carla ameaça Paul com uma arma e com a ajuda de Jenna consegue que Amy e Meghan fiquem em um lugar seguro.





     Com o desaparecimento de Amy, Samantha Carlton se torna a principal suspeita de sequestrar a pequena e, para evitar mais problemas, a jovem médica revela seu segredo a Craig. Antes de ir para o Kuwait, Will e Craig voltam às boas. Lá o jovem conhece Danny Sanchez, de quem se torna muito amigo. A sociedade de Aaron e Craig é rompida por conta de uma briga entre os dois. O motivo é Rachel (Gina Holden) affaire de Aaron e amante de Craig. Ao voltar do Kuwait, Will tem a difícil tarefa de informar a Vanessa (Jaclyn Gutierrez) que seu irmão morreu em combate. Com o passar do tempo os dois acabam se envolvendo. O detetive que investiga a morte de um dos seis jovens nos dias atuais é Kenneth Marjorino (Mathew St. Patrick). Com o desenrolar da trama vemos que ele nada mais é que enteado do homem que morreu no acidente causado por Craig. Marjorino entra para a polícia principalmente para vingar a morte do padrasto. Ao descobrir que Will não teve nada haver com a morte de seu ente querido, o investigador percebe que talvez esteja atrás da pessoa errada. Ele tem a ajuda do detetive Matos (Bill Mondy) e é casado com Ella (Meta Golding).





     Marjorino conheceu Ella no dia de Acão de Graças de 1992 quando pretendia matar Will. Nesse mesmo dia revela-se que Craig mantinha um caso com Rachel. Vanessa termina com Will quando percebe que Samantha ainda é muito presente na vida do jovem rapaz. Russell discute com o filho por ter convidado Will para o almoço de feriado. Jenna e Jack Terrance (Martin Cummins) discutem feio e acabam revelando que não namoram de verdade e que tudo não passa de um contrato entre dois artistas querendo o estrelato. Nos dias atuais Ella rompe com Marjorino por sua obsessão no caso.





     Todos os seis amigos sempre estiveram lado a lado mesmo com suas diferenças. Vinte anos após a graduação dos seis jovens vemos Will como um padre. Já Craig é mostrado como senador do estado e paraplégico, o que mais para frente descobrimos ser uma farsa. Nos dias atuais Aaron é um empresário de sucesso e Carla é uma elegante mulher que sabe algo sobre o assassinato de um de seus amigos. A dúvida da identidade da vítima da série ficava entre Samantha e Jenna. Entretanto a identidade do assassino nunca foi revelada devido ao cancelamento do seriado ainda em sua primeira temporada.


     A série foi cancelada pela FOX no episódio de número 9 (1994), sendo que o seriado originalmente teria 22 capítulos - da graduação em 1986 até o reencontro comemorativo em 2006. Depois a FOX pediu quatro episódios adicionais que poderiam ser transmitidos, o que acabou não acontecendo, ficando disponível apenas no site do programa. Esses episódios nunca foram transmitidos nos Estados Unidos, apenas nos países que o adquiriram.





     No Brasil de forma não oficial, o narrador do SBT relatou que o assassino foi o pai de Craig, que teria matado Samantha por nunca ter aceitado o fato de ela ter tido uma filha com Will, seu desafeto. Segundo o ator Dave Annable (Aaron), o verdadeiro assassino, aquele que estava nos planos dos criadores de Reunion seria a filha de Will e Samantha. Com 19 anos, Amy reapareceria no último episódio da trama e assim sendo revelado o verdadeiro assassino. Ainda segundo o ator o incêndio que havia a matado, seria uma armação da mãe adotiva - Meghan - juntamente com a polícia procurando despistar o pai adotivo - Paul - que as perseguia de forma doentia, ameaçando-as de morte. Amy cresceu nutrindo um imenso ódio contra a mãe, que cogitou o aborto e terminou não o fazendo, entregando-a para a adoção. Daí o complô para encobertar a jovem assassina, pois todos os amigos se sentiam indiretamente culpados pelo ocorrido.




     Aqui no Brasil a série foi transmitida pela Warner Channel na TV paga e pelo SBT na TV aberta. O seriado ficou conhecido também pela excelente trilha sonora, que contava com diversos sucessos da época que o episódio estivesse abordando. Alegrias, dramas, conquistas, romances, perigos, segredos e um grande mistério nortearam a vida desses seis amigos que conquistaram fãs no mundo inteiro. Foi lamentável uma série tão boa ter sido cancelada assim, sem mais nem menos. Reunion é sem dúvida nenhuma, um dos seriados mais bem estruturados e mal compreendidos da história da televisão norte-americana. Até a próxima edição!!!



sexta-feira, 29 de março de 2013

Fronteiras da Latinidade



por DIOGO BUENO



'Cá Entre Nós'



Marrakech e Deserto - Marrocos / Foto de Milena Costa e Pedro Vieira

     Após uma viagem de 60 dias pelo sul da Europa e o Norte da África, os fotógrafos Pedro Vieira e Milena Costa estarão na Fnac Curitiba na próxima terça-feira (2) para o lançamento da primeira exposição do projeto 'Fronteiras da Latinidade'. O evento tem início às 19h30 e ficará o mês de abril todo no Fórum Fnac. 


Milena Costa e Pedro Vieira


     Saber mais sobre a cultura dos países visitados - Portugal, Espanha, França, Itália, Marrocos, Argélia e Tunísia, esses situados geograficamente na fronteira 'latina' marítima entre Europa e África era o objetivo do projeto. A pesquisa foi documentada por meio de registro fotográfico, textos e gravações em vídeo.




     O casal estará no palco da Fnac para um bate-papo sobre o projeto. Para os amantes da fotografia e interessados em culturas a exposição é um prato cheio. Proximidades e distanciamentos em um único lugar. Até a próxima edição!!!


quarta-feira, 27 de março de 2013

TOP 10+ (American Idol)



Um dos programas de realidade de maior sucesso do mundo, o American Idol está em sua 12ª temporada. Nesses 11 anos já passaram muitas vozes maravilhosas pelos jurados que são um show à parte. Nesse TOP 10+ vamos conferir as músicas que mais apareceram na lista da Billboard. Kelly Clarkson - vencedora da primeira edição é a maior vendedora de singles internacionalmente e a mais bem sucedida em termos mundiais. Até a próxima edição!!!







10ª. “It’s Not Over” (Daughtry)








09ª. “Before He Cheats” (Carrie Underwood)








08ª. “My Life Would Suck Without You” (Kelly Clarkson)










07ª. “Because of You” (Kelly Clarkson)









06ª. “Home” (Phillip Phillips)









05ª. “Breakaway” (Kelly Clarkson)










04ª. “Behind These Hazel Eyes” (Kelly Clarkson)









03ª. “No Air” - Feat. Chris Brown - (Jordin Sparks)











02ª. “Stronger - What Doesn’t Kill You - (Kelly Clarkson)










01ª. “Since U Been Gone” (Kelly Clarkson)







  

segunda-feira, 25 de março de 2013

GARIMPO: MAYSA NO VIVA



A história polêmica e emocionante 
da cantora que fala ao coração
 por Diogo Bueno Araujo







     No dia 15 de abril está de volta no Canal Viva a microssérie Maysa - Quando Fala o Coração às 23h15. os 9 episódios serão apresentados de segunda à sexta-feira. De Manoel Carlos com direção geral de Jayme Monjardim - filho da cantora - a minissérie foi um sucesso no ano em que foi transmitida originalmente (2009) e deve emocionar novamente milhões de telespectadores.  





     A minissérie revelou diversos talentos como Jayme Matarazzo Filho e Mateus Solano - num papel de destaque - e a própria protagonista Larissa Maciel que catapultou sua carreira em uma interpretação elogiadíssima pela crítica. 




     Intensa, ousada, transgressora, mas também sensível, romântica e talentosa. Maysa não era uma só, mas muitas. E em tudo que fez, nos palcos e fora deles, seguiu apenas seu coração. Em uma época em que tudo já estava decidido na vida de uma mulher, ela quebrou tabus, lutou pelos seus sonhos e ainda se tornou uma das maiores cantoras do Brasil. Mas pagou um preço: foi duramente criticada pela imprensa, sofreu e fez sofrer. Por tudo isso, Maysa - Quando Fala o Coração é uma minissérie que envolve, encanta e emociona, igualmente a Maysa - trecho retirado do DVD da minissérie que precisa ser vista e revista sempre. Até a próxima edição!!!









domingo, 24 de março de 2013

Com a Palavra por Edson Liberato Edição Especial


Os Incompreendidos
 por Edson Liberato



“Les Quatre Cents Coups”

Ano - 1959

Produção Direção e Roteiro – François Truffaut

Elenco:
Jean – Pierre Léaud – Antoine Doinel
Claire Maurier – Gilberte Doinel
Albert Rémy – Julien Doinel
Patrick Auffay – René
Guy Decomble – Professor

Estreia na França – junho de 1959
Estreia no Brasil – abril de 1962

Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes
Indicação à Palma de Ouro do Festival de Cannes
Indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original
Indicações de Melhor Filme e Ator Revelação (Jean-Pierre Léaud) no Bafta
Melhor Filme do Sindicato dos críticos de Cinema da França
Melhor Filme Estrangeiro no Círculo de Críticos de Cinema de Nova York





     Em 1959, os jovens estudantes universitários discutiam os livros e as peças de Samuel Becket, ouviam jazz e liam nos jornais sobre a morte de Billie Holiday, o existencialismo de Jean-Paul Sartre e Albert Camus era o pensamento vigente, enquanto o cinema iniciava a Nouvelle Vague. 


     A expressão lançada por Françoise Giroud, na revista L’ Express, designava uma nova maneira de fazer cinema na França. O gênero valorizava os aspectos psicológicos dos personagens, em relação às questões cotidianas e banais, com a intenção de tratar os assuntos de maneira realista, com referências de literatura e cinema. A Nouvelle Vague teve a sua estreia com “Nas Garras do Vício” de Claude Chabrol, em 1958, já no ano seguinte se consagrava com “Acossado” de Jean Luc Godard, e “Os Incompreendidos” de François Truffaut. O primeiro longa metragem de Truffaut foi um grande sucesso de público e crítica. O jovem diretor, de apenas 28 anos, teve a sua consagração no Festival de Cannes com o prêmio de melhor direção. O filme é dedicado a André Bazin, que morreu aos 40 anos de leucemia, um dia após o início das gravações.




     “Era bom viver antes da morte de André Bazin. Eu corava de orgulho quando, durante uma discussão, ele dava sua aprovação. Mas eu sentia um prazer ainda maior quando ele discordava de mim. Ele era o justo, por quem gostávamos de ser julgados. Para mim, era um pai do qual as críticas eram suaves, como o testemunho de um interesse afetivo do qual, enquanto criança, fui privado.”
(Truffaut, “Cahiers du Cinéma” 91, 1959)

     André Bazin era crítico e teórico de cinema, foi um dos mentores da Nouvelle Vague, editor-chefe e um dos fundadores do Cahier du Cinema, em 1951. A objetividade que é encontrada nas obras de Truffaut  teve o incentivo de Bazin. 





     A vida de Truffaut aproxima-se muito do seu personagem Antoine Doinel. Sem conhecer seu pai biológico e rejeitado pela mãe, Truffaut foi criado por seus avós até os 10 anos, quando sua avó faleceu. A mãe do garoto, que estava casada, o acolheu. Sem receber atenção em casa e com um desempenho escolar ruim, Truffaut passou a cometer pequenos delitos. Aos 15 anos abandonou os estudos e tornou-se assíduo frequentador de um clube de cinema. Nesse meio conheceu André Bazin.

     O letreiro do filme é apresentado enquanto a câmera percorre as ruas de Paris, e a Torre Eiffel aparece e some constantemente por detrás dos prédios. Em seguida o personagem principal é mostrado na escola sendo punido pelo professor por mexer com material impróprio durante a avaliação. O professor repreende a turma e mostra que não acredita em seus alunos afirmando em tom de ironia: “como será bela a França daqui a dez anos.” Em casa Antoine Doinel, interpretado por Jean Pierre Léaud, é visto como um incomodo por seus pais. No dia seguinte o garoto encontra um colega no caminho da escola e não assiste à aula. Os dois andam pela cidade, jogam pinball, vão ao parque de diversões e em uma esquina Doinel vê sua mãe beijando um homem e logo comenta com seu colega que poderia arranjar um dinheiro fácil de noite. 




     O filme mostra as deficiências da escola e da família perante a uma sociedade com normas que não estão de acordo com a realidade. Antoine Doinel, que tem 14 anos, não se encaixa nos padrões estabelecidos e passa a perambular pelas ruas de madrugada, quando foge da casa dos seus pais. Os acontecimentos não são apresentados com dramaticidade, até mesmo quando o garoto chora por estar sendo mandado para um reformatório, o que se vê são apenas lágrimas sendo enxugadas no rosto, sem grandes ares de tristeza. O garoto não é um herói, mas também não é um vilão, os espectadores não torcem por ele, mas também não o censuram, seus delitos não são certos, mas também não são condenáveis. “Os Incompreendidos” não tem a intenção de passar nenhuma lição de moral, o filme apenas demonstra as coisas banais da vida em um roteiro simples e bem escrito. Acredito que Camus e Sartre gostaram. Até a próxima edição!!!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Vem_Aí... Plim Plim



por DIOGO BUENO


'Cá Entre Nós'





     O que esperar quando você está esperando? Não eu não vou falar do filme hollywoodiano baseado no best-seller de Heidi Murkoff, mas sim da nova programação da Rede Globo que estreia agora, em abril. A emissora carioca conseguiu mexer com a curiosidade de seu público com uma série de vídeos com seu casting prometendo muitas novidades para este novo ano. Sim! O 'ano novo' das emissoras só começa em abril. 




     Logo após o feriado de páscoa voltam os programas que estavam de férias, entre eles os ótimos Tapas e Beijos (3ª Temporada) e A Grande Família (Não faço ideia em que temporada está). Tem ainda o 'Cinema' 2013 que está com tudo, destaque para Cisne Negro, UP - Altas Aventuras e Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro.




     De novidade mesmo tem a nova série estrelada por Marcelo Adnet - mais recente contratado da Globo - e Leandro Hassum. O texto é de Fernanda Young e Alexandre Machado com direção de José Alvarenga Jr. Tem ainda a nova novela das 7, Sangue Bom com Fernanda Vasconcelos, Isabelle Drummond, Sophie Charlotte, Jayme Matarazzo, Marco Pigossi e Humberto Carrão. A trama tem a ingrata missão de alavancar o ibope do horário perdido por Guerra dos Sexos. 




     Nas chamadas deste ano a Rede Globo renova o compromisso com o telespectador de ter um ano cheio de novidades. As concorrentes também já estão anunciando suas principais atrações para este ano. Vale lembrar que ainda este ano tem a estreia da primeira novela de Walcyr Carrasco no horário das 9 e o remake de Saramandaia. Resta saber se a Globo continuará com sua hegemonia, pouco abalada no último ano. Na próxima quinta-feira (28) um programa especial mostrará para o Brasil todo o que vem_aí na Plim Plim. Até a próxima edição!!! 

segunda-feira, 18 de março de 2013

GARIMPO: XENA - A PRINCESA GUERREIRA



Uma terra sem lei clamava por uma heroína 
por Khaoe Pacheco do Blog BadFish








     Na falta de novos programas interessantes, nada como olhar para o passado e redescobrir séries muito fantásticas, que já não são mais produzidas. Se você acorda cedo nos domingos e possui o canal SyFy no seu pacote de TV por assinatura, pode matar a saudades de Xena – A Princesa Guerreira.

     Para refrescar um pouco sua memória, o seriado estreou em 1995 como uma serie derivada de Hércules – As Legendarias Aventuras. A maldosa e impiedosa guerreira apareceu como mais um desafio do semideus e com seu carisma, acabou ganhando serie própria. Outra atriz tinha sido contratada para viver a personagem, mas ela não pode comparecer no dia da gravação onde Xena aparecia pela primeira vez em Hércules  A solução estava ali do lado, com a bela, mas inexperiente Lucy Lawless que participou do seriado em outros papéis. Os produtores convenceram a loura a pintar o cabelo de preto e assim nascia uma lenda.




     A série foi co criada por Jonh Shullian e Robert Tapert e teve como um dos produtores Sam Raimi, o diretor da trilogia Homem-Aranha. Suas filmagens eram realizadas em sua grande maioria em locações na Nova Zelândia e suas deslumbrantes paisagens naturais, que seriam melhor conhecida do publico através da trilogia O Senhor dos Anéis, que foram rodadas lá também. Xena e sua amiga Gabrielle (Renne O’Connor) rapidamente conquistaram o publico por mostrar uma morena linda de morrer dando chutes nos traseiros de muitos marmanjos, as historias da primeira temporada eram fraquinhas (a maioria das series acontece o mesmo), mas as coreografias das lutas compensavam tudo. Conforme o andamento, a serie foi ficando cada vez melhor, como pode ser comprovada com as historias da segunda e terceira temporadas. E o surgimento de coadjuvantes carismáticos como Calisto (Hudson Leick) e Joxer (Ted Raimi) deixou tudo ainda melhor.






     Talvez o grande sucesso por trás da serie tenha sido o fato dos roteiristas nunca se levarem a serio e alteram episódios dramáticos com cômicos e outros nonsense. Quem teve a oportunidade de acompanhar ao seriado (o SBT estreou a atração e exibiu até a quarta temporada, foram exibidos todos os capítulos no canal USA, antes de se tornar Universal Channel e a Record exibe alguns episódios esporadicamente) viu até um episodio musical! Um grande produção dos anos noventa, Xena ficará guardada para sempre no coração dos seus fãs, o xenites. E até quem goste de relaxar na frente da televisão. Até a próxima edição!!!



domingo, 17 de março de 2013

Com a Palavra por Khaoe Pacheco Edição 9





Pagando - caro - para ver... várias vezes 
por Khaoe Pacheco do Blog BadFish


ANCINE PODE RESTRINGIR QUANTIDADE DE REPRISES NA TV PAGA


     Se você gosta do filme Quero Ficar com Polly? Teve várias oportunidades de ver a comédia semana passada. Os canais Fox, TNT, Universal Channel, TBS e Studio Universal exibiram a produção exaustivamente.  No caso da TNT, foram duas vezes, um dia seguido do outro. Você como consumidor que paga – e caro – pela TV por assinatura se sente com relação a isso? Eu me senti mal. Uma por que o filme não é lá essas coisas, mesmo com Jennifer Aniston no elenco.  Outra, por que com este exemplo, é que vemos um painel da TV paga brasileira. 





     Muitos canais abusam do direito de exibir várias vezes um mesmo filme, ou seriado. Em alguns casos, como ocorre com a Warner que exibe dois episódios seguidos de Friends quatro vezes ao dia. Esta é uma realidade que está prestes a terminar. Ao menos, em parte. A Ancine – Agência Nacional de Cinema – estuda a possibilidade de restringir a quantidade de reprises de produções nacionais nas grades dos canais pagos. Desde que o órgão federal aplicou à nova -e polêmica - lei da TV paga, que faz com que canais internacionais como Fox e Sony transmitam 2 horas e vinte semanais de produções nacionais, os programadores estão abusando da paciência dos telespectadores. Por exemplo, os canais acima citado e outros até, fizeram uma compra de um pacote com produções brasileiras (Eu, Tu, Eles; Carlota Joaquina; O Homem que Copiava) entre outros. Esses mesmos são exibidos várias vezes durante a semana.


Leandra Leal e Lázaro Ramos em O Homem Que Copiava



     Conforme uma entrevista concedida pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel, essa limitação pode vir a surgir graças inúmeras reclamações dos clientes. “Fizemos uma opção num primeiro momento de não limitar a quantidade de reprises, confiando que os executivos das programadoras teriam bom senso de preservar o interesse do assinante, garantindo o fluxo de programação. Mas, passados cinco ou seis meses de aplicação da lei, seguimos recebendo queixas de assinantes”, disse Rangel ao portal R7. 




     Infelizmente, se a Ancine for à diante neste assunto, apenas as produções nacionais teriam este limite. Não foi comentado nada sobre filmes e séries estrangeiras que são exibidas inúmeras vezes pelos canais. E não é raro pegar um caso do mesmo filme estar sendo exibido em dois canais diferente ao mesmo tempo. Essa é a realidade dos brasileiros pagando um absurdo para ver diversas vezes a mesma coisa. Não é a toa que a TV aberta continua sendo mais assistida até na TV paga. Até a próxima edição!!!


sexta-feira, 15 de março de 2013

Festival Hitchcock #CineOmar



por DIOGO BUENO


'Cá Entre Nós'



     Quando soube da existência do 'Cine Omar' e, pude conferir uma das sessões - Conta Comigo - fiquei fascinado pelo projeto idealizado pelo crítico de cinema Marden Machado em parceria com o Shopping Omar. Além de muito charmoso, o Cine Omar resgata o que o cinema tem de melhor: unir as pessoas de diferentes classes sociais e faixa etária. Além é claro, de nos proporcionar reviver grandes clássicos da sétima arte. 




     Para comemorar seu primeiro ano de (muito) sucesso, o Cine Omar preparou um Festival com obras do brilhante diretor de suspense, Alfred Hitchcock. As sessões são sempre às 19h e vão até o dia 28 deste mês. Os clássicos do diretor serão exibidos essa semana, entre 18 à 21 de março, respectivamente: Um Corpo Que Cai (1958); Intriga Internacional (1959); Psicose (1960) e Os Pássaros (1963). 




     Uma grande coincidência foi ter o projeto em homenagem ao diretor no mesmo mês que o filme Hitchcock estreou nos cinemas. Além das apresentações de sua cinebiografia de Alfred Hitchcock, os convidados das sessões participarão de um concurso cultural, onde um home theater será sorteado a melhor frase: Como o Cine Omar mudou sua rotina?




     Excelentes filmes, comentários técnicos, pipoca e muita diversão nos esperam nas muitas sessões que estão por vir no #CineOmar. Ainda para o primeiro semestre está marcada uma homenagem para os filmes de Stanley Kubrick, mais isso é um assunto para outro post. Até a próxima edição!!! 








segunda-feira, 11 de março de 2013

GARIMPO: 'NOVO' SAIA JUSTA






'sem censura e novas saias' 
por Khaoe Pacheco do Blog BadFish



     “Não teremos censura sobre nenhum assunto”, assim resumiu Astrid Fontenelle acerca da estreia da nova temporada do tradicional programa de debates do GNT, Saia Justa. Após um ano com um formato diferenciado – a direção do canal dispensou a competente jornalista Mônica Waldvogel do comando da  atração e colocou quatro homens  – o Saia Justa volta com um time de primeira.




     Além da carismática Astrid que fará às vezes de apresentadora, teremos as atrizes Maria Ribeiro e Monica Martelli e a jornalista Barbara Gancia. O motivo do GNT ter escolhido este time é o fato das quatro mulheres terem opiniões bem fortes e diferentes sobre diversos assuntos. “Ninguém vai representar nenhum papel, seremos nós mesmas”, disse Maria Ribeiro na coletiva de impressa que o canal promoveu para apresentar a atração ao público em geral. Outra novidade é a ampliação do cenário que possibilitará o acesso de uma plateia de convidados, o que aumentará a dinâmica do programa, que continua com a direção do experiente diretor Nilton Travesso.



     Astrid já avisou que, apesar de estar no comando do Saia Justa, o GNT não desistiu do seu emocionante programa Chagadas e Partidas que já tem uma nova temporada aprovada para ser produzida no segundo semestre deste ano. Enquanto isso, podemos desfrutar da companhia simpática da apresentadora e suas companheiras que prometem dar um novo gás a um dos carros chefes do GNT. Até a próxima edição!!!

domingo, 10 de março de 2013

Com a Palavra por Tomás Eon Barreiros Edição Especial



Arte e sua finalidade 
por Tomás Eon Barreiros 
(Jornalista Formado)


     Qual o papel da arte? É uma questão complicada, discutível e discutida. De qualquer modo, pode-se dizer que a arte existe para proporcionar prazer estético, fazer refletir, questionar, incomodar, emocionar... A sétima arte, o cinema, faz tudo isso.





No escurinho do cinema
 por Tomás Eon Barreiros


     Vou ao cinema com frequência. Quando posso, até três ou quatro vezes numa semana. E cheguei a ver três ou quatro filmes no mesmo dia. Mas não sou nenhum especialista em cinema, apenas um cinéfilo. O que procuro na sala escura do cinema? Arte e suas sensações. Gosto do filme que emociona, do filme que faz pensar. Mas também daqueles que simplesmente agradam aos sentidos, os que enchem olhos e ouvidos.






     Ir ao cinema possibilita a imersão na arte. A sala escura, o som envolvente, a tela grande, tudo isso permite ao espectador mergulhar na história e deixar-se tocar por ela. Vou ao cinema sem prevenções, deixo-me levar pelo filme. E não reclamo quando o filme é ruim – para mim, mesmo ver um filme ruim é bom, pois ajuda a aguçar o senso crítico, a questionar as razões que fazem uma obra de arte ser melhor ou pior. Já vi filmes com histórias medíocres ou ruins, mas fotografia ou música exuberante, assim como filmes tecnicamente falhos com histórias maravilhosas. Como arte que reúne, de algum modo, várias outras (literatura, música, teatro, artes visuais...), um filme pode proporcionar diferentes prazeres e emoções.




     Por isso, como professor de Jornalismo, sempre recomendo a meus alunos: vão ao cinema! Por mais “comercial” que possa ser o cinema, ainda assim, é instrumento para se pensar sobre o papel da arte no mundo contemporâneo. Também busco outras artes, ouço música, frequento museus, leio rotineiramente. Mas não considero o cinema menos relevante como arte. E o mundo precisa de arte. Até a próxima edição!!!