segunda-feira, 28 de maio de 2012

GARIMPO: REALITIES QUE AJUDAM




     Desde que o primeiro reality show estreou na década de 1970 – American Family do canal público PBS, que acompanhou o dia-a-dia de uma família comum sem espalhar prêmios milionários e formar celebridades instantâneas – o público do mundo todo se acostumou a dar uma espiadinha na vida alheia. Existem os de puro entretenimento que reciclam ideias (Qual será a nova Top Model? Quem será o novo ídolo musical? Etc..., mas também tem aqueles que prestam serviço público e podem ajudar a quem os assiste.
    






     Em comum, Quilo por Quilo e Perdas e Ganhos auxiliam pessoas psicologicamente e fisicamente a emagrecer. O primeiro é americano e originalmente chama-se Extreme Makeover – Weightloss Edition (Extreme Makeover é o programa estilo antes e depois) e traz o personal trainner Chris Powell ajudando pessoas com obesidade mórbida e as auxiliando a se cuidarem. Ele estabelece uma meta para a pessoa perder de 150 a 200 quilos em um ano. Nesse período, a Powell e a produção acompanham os candidatos e fazem pesagem de três em três meses para saberem o progresso. A maioria dos candidatos apresenta resistência ao baterem de frente com os métodos de Chris. Ele é curto e grosso: para emagrecer tem que soar a camisa e muito. Muito da vida pessoal do escolhido é escancarada para as câmeras e mostra que, além da obesidade, a baixa alta estima e traumas acompanham como cada pessoa é tratada. Claro que nem tudo da certo como o treinador quer e num episodio, quando um gordinho se descontrolou e comeu mais que podia, o homem perdeu a cabeça. Mesmo rígido Powell faz transformações físicas e mentais. O programa é exibido no canal Discovery Home & Helth.









     O brasileiro Perdas e Ganhos do canal GNT tem o mesmo formato, a diferença é que a produção não acompanha o ano todo do gordinho, mas um curto período de tempo. Neste programa, a jornalista Cyntia Howlett, com ajuda de médicos e nutricionistas o convidado a ter uma qualidade de vida melhor. Além dos exercícios, a produção do programa se encarrega de educar corretamente o habito alimentar de quem participa e assiste. Numa das recentes apresentações é mostrado um gordinho que quer emagrecer sem passar fome. E, acredite, é possível. Uma dica: coma de três em três horas e mexa-se! Até a próxima edição...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Com a Palavra por Khaoe Pacheco




     Que Hollywood é uma grande indústria com crise de criatividade não é segredo para ninguém. Há anos as boas ideias não aparecem na cabeça dos roteiristas que acabam apelando para as outras artes. Se você não esta entendendo nada do que estou falando, explico. As maiores bilheterias dessa década foram filmes inspirados e/ou adaptados de livros (O Senhor dos Anéis, Harry Potter) ou quadrinhos (Batman e o recente sucesso de Os Vingadores). Mas não só das publicações em papel que vive essa máquina. Discretamente, as películas adaptadas das séries de TV pipocam na telona. Alguns com sorte, outros com falta dela.





     No meio da década de 1990 em diante, diversos seriados tiveram a sua contra parte produzida para o cinema. Em quase todos os casos, são remakes. Essa expressão inglesa é usada para definir, na cultura pop, a regravação de um programa com algumas adaptações.  Val Kilmer estreou O Santo em 1997, versão da série homônima dos anos 1960 estrelada por Roger Moore, que por sua vez vem da obra literária de Leslie Charteris - ou seja, remake do remake! –. No ano seguinte, os fãs das séries clássicas tiveram outra surpresa com Perdidos no Espaço. Quase tudo igual ao original, à versão para o cinema das aventuras da família tripulante da nave júpiter II só não tinha o clima camp, deixando as piadinhas e infantilidades no passado.  Alguns membros fizeram pequenas pontas (e põe pequenas nisso), o que fez a grande estrela da primeira versão, Jonhathan Harris (Dr. Smith) dizer um sonoro não.  Duas novas versões não agradaram em nada os fãs. Se muitos já chiaram com a aparência moderna do robô de Perdidos, fecharam a cara de vez com os remakes de Os Vingadores e Mod Squad.






     Nem mesmo com Uma Thurman, Ralph Fiennes e Sean Connory no elenco fez Os Vingadores (não confundir com o filme da Marvel Comics) ser massacrado pelo público e crítica. Mais uma vez, os produtores inventaram de modernizar os personagens perdendo a essência da obra original.  Com Mod Squad, que reconta a historia de três delinquentes que são escolhidos para serem agentes secretos, não foi diferente. Com Claire Danes (Meus Quinzes Anos) á frente do elenco, essa versão não foi feliz ao fazer mudanças consideráveis no enredo. Mal de fã, que prefere que a regravação seja exatamente igual à primeira versão.
     Desse mal não sofreu As Panteras (Charlie’s Angels) já que na versão estrelada por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu é explicado que, de tempos em tempos, Charlie Townsend renova as suas agentes substituindo-as de tempos em tempos.  Por isso, os roteiristas não tiveram que colocar as mãos nos freios com medo de não ser fiel. O filme e sua continuação foram um sucesso.  Basicamente, Hollywood não se arisca e regrava seriados de ação. Repletos de tiroteios, violência e drogas, Miami Vice recontou a historia dos detetives Crockrett e Tubbs no combate ao narcotráfico. Essa produção tem em comum com outro remake - S.W.A.T. - a presença de Colin Farrel, fã dessas séries dos anos 1980.








     Entre todas essas versões a que deu mais lucro e que mais levou críticas positivas foi Missão Impossível. Produzido e estrelado por Tom Cruise (arriscando-se – e muito- nas cenas de ação) essa nova visão das aventuras dos agentes da MIF modernizou personagens e situações e a empacotou numa embalagem de blockbuster. Resultado, os quatro filmes sucessos de bilheteria. Mas se não fosse um bom roteiro, eles não passariam de bombas bem caras. Correndo na direção contraria de Missão, A Feiticeira arrancou delírios de ódio dos fãs ao contar uma história nada a ver com o original. A bela Nicole Kidman manchou seu currículo ao aceitar ser a nova Samantha.  Colega de elenco de Nicole em A Feiticeira, Will Ferrel estrelou outro remake de serie clássica: O Elo Perdido. Sucesso absoluto no Brasil na época da exibição, O Elo mostrava um grupo perdido numa época remota. O único destaque da nova versão são os efeitos especiais que, obviamente, estão anos luz a frente da versão dos anos 1970.





     Por fim, a última tentativa de se rever as glórias do passado foi Anjos da Lei. O mote principal continua – detetives se disfarçam de estudantes para investigar trafico de drogas – mas com aquele jeitinho de anos 2000 com muitas situações escatológicas apelando para o lado da comédia. Para os fãs do original um presente, uma ponta não creditada de Johnny Depp, afinal, essa série decolou sua carreira. Original ou nova versão, pelo menos a memória televisiva é mantida. Até a próxima edição...

terça-feira, 22 de maio de 2012

GARIMPO: THE GOOD WIFE







     Essa semana acontece uma dupla estreia no Blog do meu querido amigo Diogo Bueno. Eu - Khaoe Fabian Reis Pacheco - vou escrever todas as segundas (exceto essa semana) a coluna Garimpo onde darei dicas sobre alguns programas interessantes que estejam passando na TV e, que ficam jogados em algum canto na grade das emissoras.  Também faço o debut no blog onde uma vez no mês farei matérias sobre cultura pop em geral.
     Nessa minha primeira postagem na seção Garimpo, vou escrever sobre uma das melhores séries da atualidade: The Good Wife. Sob a tutela dos irmãos Ridley e Tony Scott. Michelle e Robert King criaram este empolgante drama sobre uma mulher que recomeça a vida após descobrir as armações do marido político.




     Depois de quase vinte anos casada com Peter Florick (Chris Noth, de Sex and the City), Alicia (Julianna Mergulies, de E.R.  – Plantão Médico) se separa dele sem nunca imaginar o pilantra que ele era. Além de trai-la com prostitutas, o homem também se envolveu com corrupção.  Esta boa esposa decide voltar a trabalhar na profissão que se formou – advogada – e tem que aturar os olhares das pessoas por ser ex-mulher de quem é.  No escritório de advocacia em que consegue emprego, ela reencontra um antigo colega de faculdade chamado Will Garder (Josh Charles), um advogado implacável que é sócio da empresa, ao lado da linha dura Diane (Christine Baranski, de Mamma Mia!). Além de se readaptar a novos tempos, Alicia tem que provar todos os dias, para si mesma, que pode dar a volta por cima. Mas no meio do caminho tem o ambicioso Cary Argos (Matt Czuchry). Os dois se tornam rivais, após os sócios proprietários Will e Diane anunciarem que os dois têm que disputar a vaga de sócio júnior. No meio de tanta intriga, a moça acaba fazendo amizade com a investigadora Kalinda (Archi Pajanbi), que possui métodos poucos ortodoxos para fazer o seu trabalho.




     A definição acima acaba sendo um pouco simples diante da trama que o seriado mostra. Tem os populares casos da semana que toda a série tem, mas na grande maioria das vezes, esses casos são interessantes e sempre são baseados em casos reais. Os roteiristas usam e abusam do talento do elenco, escrevendo diálogos afiados e histórias interessantes e, não entediantes.  Exibido aos domingos pela rede CBS nos EUA desde 2009, o show sofreu para emplacar, por que dramas de tribunal tinham aos montes nas grades das TVs americanas e ainda por cima com o título de A Boa Esposa (do original The Good Wife). Foi só com o envolvimento dos irmãos Scott que o programa viu a luz do dia. Foi uma aposta e tanto para uma emissora que só possuía sitcons e séries policias na programação. Mas, como diz o ditado, nunca julgue um livro pela capa, The Good Wife vai além do que mostrar uma boa dona de casa comum.
     Na segunda temporada, os produtores ousaram mais uma vez por colocar uma forte trama politica no enredo com a saída de Peter da cadeia e sua posterior candidatura ao cargo de Superintendente.  A entrada do gerenciador de crises Eli Gold (Alan Cummings, de X-Men 2) foi a cartada que precisava para a série mostrar os bastidores nada agradáveis da politica. O seriado também se tornou um desfile de atores fazendo participações especiais, como Michael J. Fox fazendo um inescrupuloso, mas carismático advogado, que usa sua doença para se dar bem nos tribunais. Dylan Baker, America Ferrera, Rita Wilson, Lisa Eldestein, Matthew Perry e Griffin Dunne.  Detalhes, essas mesmas participações não foram só de um episódio, eles voltaram a aparecer outras vezes.





     Na recém-encerrada terceira temporada, não houve um único episódio ruim e nossa protagonista se mostrou mais decidida e madura do que nunca ao ter um caso secreto com seu chefe Will e ser cada vez mais decidida na corte. Seus filhos Grace (Makenzie Vega) e Zac (Graham Phillips) deixaram de incomodar tanto, mas ela ainda não tem coragem de assumir que está separa do marido, tudo para ele se tornar candidato a senador e também batendo de frente com sua controladora sogra. Muitas vezes os casos defendidos pela Lockhart & Gardner não foram de pessoas inocentes e, no meio da temporada, Will é suspenso de advogar por, supostamente, comprar juízes.  
     Independente de você gostar ou não de séries passadas no meio jurídico, The Good Wife vai mais além, abrindo o seu leque para variados assuntos e dando um banho nos demais seriados mostrando-se sempre atual, ousado e viciante e merece também ser conhecido por outro nome, The Good Série. Até a próxima edição...









sexta-feira, 18 de maio de 2012

Com a Palavra por Ketilyn Almeida Edição 3


Hoje trago para o Planeta Diário Brasil um pouco de história misturada com literatura!

     O livro A menina que roubava livros de Markus Zusak , pode parecer apenas um romance que deu certo, e conquistou seu espaço entre as listas de mais vendidos, mas não é apenas isso. Ele traz consigo a verdadeira crítica sobre o poder e as palavras em uma época histórica.
     Como o próprio autor caracteriza a personagem principal, a pequena Liesel. “Ela era uma menina na Alemanha nazista como era apropriado que descobrisse o poder das palavras”.





     Afinal em uma nação, onde o líder tem o poder da comunicação, e graças a isso consegue convencer a totalidade quase absoluta da população de que as suas ideologias e a sua maneira de colocá-las em prática é a melhor solução. Nos mostra como um bom comunicador pode ser perigoso, e que esse poder como todos os outros, pode ser utilizado para o lado negativo ou positivo.
     E é assim que o livro segue, com a história de uma garotinha que precisa ser afastada de sua mãe, e é adota por um casal, Rosa e Hans Hubermann. Faz amizade com um judeu, com a mulher do prefeito e também com seu companheiro de furtos e brincadeiras Rudy Steiner.




     Com seu querido pai adotivo aprende a ler, ganha alguns livros, rouba outros e percebe melhor do que qualquer um, o perigo das palavras, e por esta razão acaba por amar e odiá-las, ao mesmo tempo. “Arrancou uma página do livro e rasgou no meio. Depois um capítulo. Em pouco tempo não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas não haveria nada disso. Sem as palavras o Führer não era nada. Não haveria prisioneiros claudicantes, nem necessidade de consolo ou de truques mundanos para fazer com que nos sentíssemos melhor. De que adiantavam as palavras?”



     O livro nos mostra como a menina Liesel escapou três vezes da morte, e o mais inusitado de tudo, é que quem nos conta a história, é a própria morte. Apesar de não ser um lançamento, o livro A Menina Que Roubava Livros já se tornou leitura obrigatória para os amantes da literatura. Como a frase na capa do livro nos adverte: “Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler”. Eu no seu lugar pararia! Até a próxima edição!!!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Com a Palavra por Evelin Gasparin Edição 2





     Confesso que o que me atraiu em acompanhar Hart of Dixie foi à presença de Rachel Bilson como protagonista da trama. Como fã de The O.C., adorava a Summer e ao ver as séries que estreariam em setembro do ano passado, a presença da atriz pesou na decisão. A Dra. Zoe Hart, personagem de Bilson, lembra um pouco a garota de Orange County, só que mais madura e petulante.

     Zoe Hart é uma médica nova-iorquina, recém-formada, que aparentemente já tem todo seu futuro planejado, pretende seguir os passos do pai e se torna uma cirurgiã cardíaca. Mas uma reviravolta acontece já no início da trama, e ela acaba aceitando a oferta de um estranho - o Dr. Harley Wilkes (Nicholas Pryor) - para trabalhar em uma clínica na cidadezinha de Bluebell, no interior do Alabama. 




     Entre um caso médico e outro, Zoe faz amizade com o Prefeito, Lavon Hayes (Cress Willians), e passa a alugar uma casa que pertence a ele. Lá conhece Wade Kinsella (Wilson Bethel), seu vizinho que trabalha no bar da cidade e futuramente irá sentir algo mais pela doutora. Zoe se interessa pelo advogado George Tucker (Scott Porter), que é noivo de Lemon Breeland (Jaime King), uma garota sulista que logo de cara detesta a nova-iorquina.
    
     Em meio a jacarés, partos de emergência, e um figurino de dar inveja a fashionistas como Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker em Sex And The City), Zoe tentará se adaptar ao ritmo, aos costumes e as pessoas de Bluebell, passando por situações hilárias. O seriado estreou em 26 setembro de 2011 nos Estados Unidos, no canal CW, e por aqui deve iniciar apenas em julho no canal pago Glitz. Até a próxima edição...




sexta-feira, 4 de maio de 2012

Com a Palavra por Cimo Bueno Edição 2




O passado bate à sua porta.





     Já faz alguns anos que foi decretada a morte do vinil, a chegada do CD prometeu um som de qualidade superior. Então todos correram para as lojas comprar novamente tudo em CD. Para os amantes do vinil foi uma "maravilha", encontrava-se tudo em sebos e com uma variedade e preço muito bom.



 
     No Brasil fabricas fecharam as portas por falta de pedidos, nos Estados Unidos e Europa, as fabricas continuaram, mas em menor quantidade. Décadas se passaram e agora perceberam que o som do vinil é superior ao do CD. As gravadores passaram a apostar neste formato novamente e claro o preço esta lá em cima. Diversos artistas já relançaram suas obras em Vinil, tais como, Amy Whinehouse, Adele, Led Zeppelin, Pitty, Secos e Molhados, AC DC, entre outros.

 







 

     Novos aparelhos estão sendo fabricados, inclusive alguns com alta tecnologia, tudo para atender um público cada vez maior e mais exigente. Algumas lojas já perceberam o potencial do vinil e passaram a comercializar novamente. Inclusive reabriu uma única fabrica por aqui, a Polysom.







     Agora só falta você comprar seu aparelho e ir atrás de um bom vinil novo ou usado, e ver que a sensação de escutar uma boa música é muito mas prazerosa com o vinil, além da arte da capa ficar muito mais bonita. Por hoje é isso. Até a próxima edição...